terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

AQUELE QUE HABITA NO ESCONDERIJO DO ONIPOTENTE .......

Não prevalecerão, mas certamente cairão.



Está escrito que os sábios, e Zeres mulher se Hamã, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da semente dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás perante ele.
A coisa não mudou. É lógico que às vezes damos motivo para que a perseguição venha contra nós, mas na maioria delas é coisa do inimigo, e ela vem sem que o crente dê motivo algum para isso. Quem já não experimentou?
Foi o caso do nosso irmão Mardoqueu. Homem simples, temente, nem sabia que na mente daquele que começou a nutrir por ele raiva e até nojo, ele já era um cabeça cortada. E olha que o homem algoz, tinha posição e poder para cumprir seus malignos propósitos. Quantos crentes têm estado na mesma posição diante de seus chefes e colegas de trabalho, e às vezes até de um grupo inteiro de pessoas. Dizem às escondidas: Vamos derrubá-lo, acabar com ele. Vamos fazer um trabalho, levar o nome dele. Vamos fazê-lo perder tudo. Vai ficar doente e até morrer.
Infelizmente esta é a realidade do mundo, pois disputam quem tem o 'santo' demônio mais forte.
Mas, 'contra nossa tenda', ou prefiro retificar, 'contra a tenda do justo' não vale encantamento. Mexer contra um crente fiel é recalcitrar contra aguilhoes, da mesma maneira que o ainda Saulo recalcitrou ao atacar os irmãos.
Assim diz o senhor: Não lutam contra meus filhos, mas contra Mim.
Mexer com Mardoqueu era mexer com 'a menina dos olhos de Deus'. Mexer com crentes fiéis também. Podem atacar. Quando menos esperarem ouvirá de seus próprios companheiros e familiares: Não prevalecerás contra ele, pois certamente cairás.
Estão te atacando? Mancomunando por trás? Pensando em 'puxar-lhe o tapete'? Fica tranqüilo, pois estão mexendo com a menina dos olhos do Senhor e não prevalecerão, mas certamente cairão! Virão por um caminho, mas fugirão por sete. Fica na paz e na segurança que excede o entendimento humano.


FIQUE TRANQUILO. O SENHOR VELA POR TI.

SOLTANDO A FERA

Schyrlei Pinheiro

Choro, com vergonha, à céu aberto,


abro meus braços em defesa dos justos,


levanto a voz sem medo,


liberto a fera faminta,


que dentro de meu ser habita.


Entre palavras, o dito não fere,


não nubla a verdade que grita,


mas remedia a dor que sinto.


A luz não pode faltar ao dia,


ou deixar de iluminar


o rosto de uma criança,


o coração de uma mulher,


ou a verve de um poeta,


refém das letras,


que exalam o perfume do amor bendito,


deitado entre linhas soltas,


que voam, unindo continentes, sob o infinito,


sentindo na pele o prazer


de, como a água, completar seu ciclo vital,


quando rega a terra, árida e seca,


com as gotas do saber,


evaporado no calor da paixão,


que geme, mas não engana


os urros da fera, que urge justiça


em nome das presas violentadas,


dilaceradas na alma, sem nenhuma razão.


Não calem os poetas, não amputem a voz


que ousa brotar no silencio,


com a missão de preservar o encanto


do mundo animal,


ameaçado pela praga humana!


E aí companheiro? O que quer fazer.