terça-feira, 15 de março de 2011

GRAVIDEZ A HORA É AGORA


Cinco motivos para não adiar a gravidez
Cada vez mais mulheres correm os riscos de ter uma gestação após os 35 anos

Por Especialistas Publicado em 11/3/2011
O adiamento da gravidez é uma escolha comum das mulheres nos dias de hoje. O número de grávidas ou mulheres tentando engravidar na faixa entre 30 e 40 anos tem aumentado nos últimos anos, mostrando uma migração crescente de pessoas do sexo feminino que planejam ter os filhos depois dos 30. Pelo menos 20% das mulheres aguardam até os 35 anos para iniciar uma nova família. Entretanto, é importante alertar estas mulheres sobre as consequências desta decisão: a idade pode afetar sua capacidade de conceber. É também importante informá-las sobre os tratamentos disponíveis que podem ajudá-las a engravidar, quando elas decidirem que o melhor momento chegou.

1) Queda natural da fertilidade
A queda na fertilidade com o avanço da idade é um fato biológico. Estima-se que a chance de gravidez por mês é de aproximadamente 20% nas mulheres abaixo de 30 anos, mas de apenas 5% nas mulheres acima dos 40. Mesmo com os tratamentos para infertilidade, como a fertilização in vitro, a fertilidade diminui e as chances de um aborto espontâneo aumentam após os 40.
Há várias explicações para esse declínio de fertilidade: condições médicas, mudanças na função ovariana e alterações na liberação dos óvulos pelos ovários. Exames de fertilidade, como a histerosalpingografia ou a laparoscopia, podem ser requisitados para diagnosticar algumas dessas condições.
À medida que a mulher envelhece, os óvulos remanescentes também envelhecem, tornando-se menos capazes de serem fertilizados pelos espermatozoides2) Alterações nos ovários
Devido a algumas doenças que podem causar a infertilidade em casais acima de 40 anos, a queda nas chances de engravidar é mais frequente devido às mudanças naturais que ocorrem nos ovários da mulher.
Quando a mulher atinge a menopausa, que normalmente ocorre entre os 40 e os 56 anos de idade, há apenas alguns óvulos remanescentes. Esses óvulos restantes geralmente não respondem bem às secreções de FSH e LH da hipófise e os níveis desses hormônios na corrente sanguínea aumentam no intuito de estimular os ovários.
Um nível elevado de FSH no sangue no terceiro dia do ciclo menstrual sugere que o ovário não está respondendo normalmente aos sinais da hipófise. Essa falta de resposta ovariana é uma evidência indireta de baixa qualidade do óvulo. A diminuição da resposta do ovário ao FSH e LH da hipófise resulta em uma baixa no estrógeno e na progesterona produzidos pelo ovário.

3) Envelhecimento dos óvulos
À medida que a mulher envelhece, os óvulos remanescentes também envelhecem, tornando-se menos capazes de serem fertilizados pelos espermatozóides. Outro fator a ser ponderado é que a fertilização desses óvulos está associada a um risco maior de alterações genéticas. Por exemplo, alterações cromossômicas, como a Síndrome de Down, são mais comuns em crianças nascidas de mulheres mais velhas. Há um aumento contínuo no risco desses problemas cromossômicos conforme a mulher envelhece.
Quando os óvulos com problemas cromossômicos são fertilizados, eles têm uma possibilidade menor de sobreviver e crescer. Por essa razão, mulheres que estão acima dos 40 têm um risco aumentado de abortos espontâneos também.

4) Necessidade de acompanhamento médico
Quando uma mulher com a idade mais avançada decide engravidar, é importante que ela procure o aconselhamento médico. Se o médico identificar qualquer problema físico que possa afetar suas chances de engravidar, ou se ela estiver tentando conceber por mais de 6/12 meses, ela deve procurar um especialista de infertilidade.
Atualmente, o tratamento da infertilidade encontra muitas opções terapêuticas no Brasil. Muitas vezes, a gravidez é obtida com condutas mais simples que a reprodução assistida. Entretanto, algumas vezes nenhum problema específico é identificado por meio dos exames e a infertilidade é inexplicada.
Na presença de infertilidade inexplicada ou quando os tratamentos convencionais fracassam, tratamentos avançados de infertilidade, tais como a superovulação com inseminação intra-uterina programada (SO-IUI) ou a fertilização in vitro (FIV) podem ser sugeridos, informando à paciente que, assim como em qualquer outro tratamento, a idade afeta as chances de gravidez.

5) Aparecimento de doenças crônicas
Mulheres portadoras de doenças crônicas, tais como pressão alta e diabetes, também merecem atenção especial e aconselhamento do obstetra ou neonatologista, antes de tentar a gravidez.
Estes profissionais podem fornecer informações quanto ao curso da gravidez para uma mulher com tal condição médica. É importante que essas doenças estejam bem controladas antes da tentativa de engravidar.
Mesmo sem apresentar pressão alta e diabetes pré-existentes, essas condições se desenvolvem mais comumente em mulheres que concebem após os 35 anos. Como resultado desse risco aumentado, exames e monitoramento especiais podem ser recomendados durante a gravidez.


Fonte:- Minha Vida

SONHAR! EIS A QUESTÃO

Interpretação dos sonhos pode revelar causas de distúrbios do sono


Fazer anotações sobre o que sonhou estimula a lembrança dos sonhos


Por Minha Vida Publicado em 26/1/2011
Os sonhos, segundo os conceitos da linha terapêutica junguiana, criada pelo psiquiatra suiço Carl Gustav Jung, podem explicar a razão pela qual as pessoas desenvolvem determinados distúrbios do sono. A interpretação do que cada um sonha é capaz de desvendar as causas dos problemas para dormir e, assim, ajudar a resolvê-los.
Mas, para que isso possa ser feito, é necessário um mínimo de descanso, o que também é trabalhado nas sessões de terapia do método. Para a linha junguiana, eliminar os sintomas dos distúrbios do sono de uma vez nem é recomendável, pois os motivos do desequilíbrio permanecem desconhecidos e inalterados.
O sonho é um resultado espontâneo da comunicação entre o inconsciente com o consciente. Mas esse resultado só vem quando alcançamos uma fase do sono conhecida como Movimento Rápido do Olho (REM, em inglês), que acontece em intervalos de sessenta a noventa minutos, em média.
Ou seja, sem uma boa noite de sono ou ao menos um bom número de horas para dormir, não conseguimos passar por ele. É durante esse período que nossa mente aproveita para fazer uma triagem. Dentre tudo o que vemos, sentimos e pensamos ao longo do dia, algumas coisas ganham mais importância que outras.
Segundo a psicóloga Eliane Walther, os sonhos contribuem com a análise do momento presente do paciente. A partir dos conteúdos trazidos, explica, é possível vincular o sonho com os conflitos internos da pessoa. "Entre os principais obstáculos ao bom sono estão as ansiedades e os medos". De acordo com a terapeuta, os distúrbios do sono estão geralmente atrelados a depressão, desilusão amorosa, desequilíbrio emocional, estresse e questões financeiras.
A linha junguiana, assim como as demais terapias alternativas, não oferece uma fórmula mágica para a resolução dos problemas do sono. Cada passo é dado sozinho, mas com a ajuda do terapeuta. Os entendimentos a respeito de si mesmo e o mergulho em processos de autodescobrimento é que acabam trazendo a melhora ao longo do tratamento.
Para a especialista, o ideal é que o paciente adquira autonomia para gerenciar os momentos difíceis da sua vida. "Se o cliente passa por um processo onde os pesadelos atrapalham seu sono, a terapia poderá ajudá-lo a amenizar esses sonhos através das interpretações. Com o tempo, cada conteúdo passa a ficar mais claro para o paciente, que passa a sofrer menos", exemplifica a profissional.
Nesse sentido, ganha espaço sagrado na cabeceira da cama o bom e velho caderninho. Segundo Eliane, lembrar e registrar os sonhos não é um pré-requisito da terapia junguiana, mas podem facilitar o trabalho.
"Não existem técnicas para fazer com que a pessoa lembre de seus sonhos. Muitos dos meus pacientes não lembram. É até no decorrer da análise que eles começam a ter recordações do que sonharam. Mas isso também depende do empenho do paciente e da sua relação com a terapia", afirma a psicóloga.